'Na moita', Reali sai de licença por dez dias da Prefeitura de Diadema

sexta-feira, 30 de abril de 2010

prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), se licenciou ontem por dez dias. Por isso, a cidade ficou com dois comandantes por um dia. Às 17h de anteontem, no Paço, o vice Gilson Menezes (PSB) assinou ato de posse como chefe do Executivo interino. Porém, somente ontem na sessão da Câmara, às 17h, foi aprovado decreto legislativo que autorizou o titular a deixar seu cargo, conforme prevê o artigo 78, inciso 3, da LOM (Lei Orgânica Municipal).
"Realmente houve uma inversão de valores. Primeiro, os vereadores votam o projeto para conceder a licença. Somente depois ocorre a posse do vice como prefeito interino. E não o contrário", afirmou o advogado Alberto Rollo..
Pelo decreto, Reali está licenciado de ontem até 9 de maio para "descanso anual". Embora o ofício não traga nenhuma informação a respeito, a licença será remunerada, conforme estabelece o parágrafo único, do mesmo artigo.
O prefeito comunicou sobre a ausência, em ofício do dia 26, o presidente da Câmara, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT). Porém, nem Prefeitura nem Câmara informaram a imprensa, com antecedência, sobre a posse de Gilson como prefeito interino ou mesmo da comunicação de licença de Reali.
A maioria dos vereadores também só teve conhecimento ontem, durante a reunião da manhã, conforme apurado pela reportagem. Entre eles, o ex-líder do prefeito na Câmara, Laércio Soares (PCdoB). "Foi uma coisa inesperada até para mim", afirmou. Os parlamentares Regina Gonçalves (PV), José Francisco Dourado (PSDB), Lauro Michels (PSDB) e Márcio Giudicio, o Márcio da Farmácia (PSDB) endossaram.
Questionado sobre a posse antecipada dada a Gilson, Maninho respondeu que não precisava nem dar posse por "apenas" dez dias. "O problema é que somos democráticos demais", afirmou, sem convencer.
O petista também não quis polemizar sobre o fato de o decreto legislativo só ter sido votado ontem. "O Gilson não assumiu nenhuma tarefa", justificou. O próprio site da Câmara mantinha, antes mesmo da votação do decreto, reportagem sobre o ato de posse oficial comandado por Maninho no Paço um dia antes.
Do Legislativo, além de Maninho, compareceram no ato oficial os vereadores Vagner Feitoza, o Vaguinho do Conselho (PSB), e Orlando Vitoriano (PT), além dos dois secretários. Reali não participou porque já teria viajado para fora do País..
"Neste período de ausência de Reali, não descerá nenhum projeto polêmico", garantiu o líder do governo na Câmara, Orlando Vitoriano.
A Prefeitura enviou nota à imprensa ontem em que "o vice-prefeito Gilson assumiu interinamente o posto de Executivo".
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