Ao SBT, petista falou que ‘repudia’ acusações contra sua campanha.
‘Tem de ser apurado de forma drástica, antes da eleição’, afirmou a petista.
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira (1º), ao Jornal do SBT, ser "leviana" a acusação feita pelo candidato do PSDB à Presidência, José Serra, de que sua campanha tem ligação com a violação na Receita Federal de dados de dirigentes tucanos e pessoas ligadas ao PSDB. Além de integrantes da direção do partido, a filha de Serra, Verônica, também teve os dados violados.
Segundo a Receita Federal, há indícios de falsificação na assinatura de Verônica que está no documento que pediu a abertura dos dados. O caso aconteceu em setembro de 2009. Dilma disse que é preciso ter “cuidado com leviandades e calúnias”.
“Eu não entendo as razões, aliás, algumas eu até entendo, que levam o candidato da oposição a levantar contra a minha campanha uma acusação tão leviana, uma acusação que não tem provas, nem fundamento. Nós temos de ter clareza. Isso aconteceu em setembro de 2009. Em setembro de 2009 minha campanha não existia porque eu nem pré-candidata era. Eu acho interessante e julgo que é muito importante que nessa eleição a gente tenha cuidado com leviandades e calúnias”, disse Dilma. A maior interessada nesta apuração é a minha campanha. A maior interessada nesta apuração sou eu. Eu quero mais uma vez, de forma enfática, repudiar essa prática sistemática de levantar acusações e não fazer nenhuma prova. “Para mim, eu acredito que não é possível usar a calúnia ou a leviandade para qualquer questão eleitoral”.
Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência.
Segundo a candidata, o PT ingressou com duas novas ações contra Serra nesta última quarta-feira (01/09) por acusações sem provas. Ela ainda afirmou que se considera a maior interessada na apuração dos dados sobre os vazamentos da Receita.
“A maior interessada nesta apuração é a minha campanha. A maior interessada nesta apuração sou eu. Eu quero mais uma vez, de forma enfática, repudiar essa prática sistemática de levantar acusações e não fazer nenhuma prova. Para mim, eu acredito que não é possível usar a calúnia ou a leviandade para qualquer questão eleitoral”, afirmou. A petista ainda atribuiu a prática de vazamentos ao PSDB. Sem citar nomes, ela fez referência ao senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que nesta tarde ingressou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Dilma causa da quebra de sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge e de outras pessoas ligadas à legenda, entre elas a filha de José Serra.
“Em junho de 2009, um senador [Alvaro Dias] vazo ou divulgou o vazamento de dados absolutamente sigilosos sobre a direção da Petrobras. O partido do candidato meu adversário são vazadores contumazes ou são pessoas que não têm ética suficiente para lidar com a coisa pública. Isso é inadequado e pouco ético”, afirmou. Durante a entrevista, Dilma ainda afirmou que não pretende colocar em um eventual governo nenhum dos réus do caso do mensalão, enquanto o processo não for concluído pelo Supremo Tribunal Federal.
“Eu acho que no mensalão o governo tomou as providências, houve a investigação. O processo está na Justiça. Seria muito importante que esse julgamento fosse acelerado. Antes de julgar, não [colocaria ninguém no governo]”, afirmou.
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