Carta do GMP Fr. ++++ J.M.Nicolau

Querido irmão templário, considera que se dizer "Pai nosso" constitui já uma espécie de ofício litúrgico; se é verdade que enchemos uma função que nos foi confiada, cada vez que pedimos com fé que o seu nome seja santificado, que o seu reino chegue, Que a sua vontade seja feita, que se nos dê o pão de cada dia, o perdão recebido e comunicado, que se afasta o mal..., há um lugar de preferência para dizer o "Pai nosso": a missa.

A Missa irmão, é a comemoração da Eucaristia, ação de graças, sacrifício de louvor, restituição, trânsito, pausa. " Antes da festa da Páscoa vendo jesus que chegava na sua hora de passar deste mundo para o pai..."

Fazer Eucaristia é fazer restituição. " o qual a véspera da sua paixão..., te dando graças...", na consagração Jesus se dá. Mais tarde, "por ele, com ele, nele", é a nossa vez. Jesus na missa devolve com a sua as nossas vidas ao pai, toda vez que acenamos, como ele nos dá na comunhão, a vida do pai com a sua: " Naquele dia conhecereis que eu estou no meu pai e vós em mim e em mim Eu em vós ".

Irmãos, quanto mais recebemos, mais devemos de retribuir. E quanto mais devolvemos, mais vai ser dado e mais teremos de continuar dando. É uma corrente sem fim ou, mais bem, um jogo ininterrupto em que a única falta grave é " reter..."

Na elevação é-nos mostrado a Cristo. Mas ver algo que se nos mostra não compromete a nada. O Amém do fim do Canon nos introduz, nos integra no dom, nos subscreve ao trânsito, à Páscoa, nos consagra. É uma ação de graças... com ele, nele: Amém!

Exatamente neste momento deveria vir o " Pai nosso ": " avisado pelos preceitos do Salvador e formados..." (o aprendemos mais uma vez, se nos adverte novamente, se nos forma cada vez mais), nos atrevemos a dizer: "Pai nosso".

Mano, a partir do momento em que se diz pai, ele se renuncia a toda vontade rebelde. Santificado seja o teu nome... preferir o teu nome, sei perfeitamente que é desistir do nosso; preferir o teu reino, sei perfeitamente que é desistir de nos tratar do nosso; querer a tua vontade é aceitar não manter a nossa. Por cada pedido, um novo sacrifício. Sacrifícios de louvor (ação de graças significa também agradecimento).

" é uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo!", diz são Paulo. Porque um Deus vivo é um Deus que ama, um Deus a quem o seu amor levou para onde leva todo amor vivo: ao violação da cruz, e que sonha nada menos do que com fazer participar aqueles a quem ele ama do seu próprio destino. , da sua crucificada beatitude. Que melhor destino que o seu poderia conceber Deus nos dar? A este dom, a esta glória, a esta alegria consentimos na missa, na Eucaristia, na "Ação de graças".

Irmão Templário, o "Pai nosso" é uma Eucaristia, um pôr-se à total disposição de Deus, uma restituição, uma confiança, um consentimento, uma coincidência total. Neste momento mano, já não somos deste mundo (" o meu reino não é deste mundo). Nós já passamos, no espaço de uma oração, ao seu.

Deus é dom, Deus é fusão de sim. A criação, a encarnação, a redenção são esforços que tem feito em direção a nós... na missa podemos "devolver-lhe" amor por amor, alegria por alegria.

Apartamente ndn 🌹❤🌹