Nova secretaria será responsável pela gestão de 9.266 servidores
municipais; pasta contará com servidores remanejados da Secretaria de Gestão
Pública. A Prefeitura de Londrina encaminhará, nos próximos dias, à Câmara Municipal,
o Projeto de Lei que cria a Secretaria Municipal de Recursos Humanos no sistema
organizacional da administração direta e indireta. O projeto prevê a contratação
apenas de um secretário para a pasta e três assessores. Em seu quadro de funcionários, estão previstos 75 profissionais, que
atualmente estão alocados na Secretaria de Gestão Pública e que serão
remanejados para a nova secretaria. A pasta de Recursos Humanos contará com duas
assessorias, uma ouvidoria, três diretorias, nove gerências e 13 coordenadorias.
Eles serão responsáveis pela gestão de 9.266 servidores municipais. Hoje, a
Secretaria de Gestão Pública assume essa função, além de cuidar de todos os
processos de compras e licitação, bens e imóveis municipais, e arquivo público,
e tem cerca de 150 funcionários municipais.Caberá a nova pasta desenvolver políticas de gestão de pessoas eficientes e
eficazes; criar ações que assegurem a saúde e a segurança do servidor;
participar da elaboração de orçamento para execução de políticas de gestão de
pessoas; desenvolver programas para capacitação continuada dos servidores
municipais; definir e implantar o plano de quadro de cargos e funções;
aperfeiçoar os processos e métodos de trabalho; gerenciar o sistema
informatizado e descentralizado de recursos humanos; realizar ações de
recrutamento e seleção de profissionais; e executar atividades referentes a
pagamentos, encargos, consignação, aposentadoria, treinamento, provimento,
carreira e avaliação de servidores. Para o secretário municipal de Gestão Pública, Rogério Carlos Dias, a
separação das funções em duas secretarias municipais agilizará os processos e
melhorará o atendimento. “Ela vai dar mais agilidade aos serviços prestados e
vai melhorar a administração de 50% dos recursos financeiros do Município, pois
esse montante é o valor destinado à gestão de pessoal atualmente. Não teremos
aumento de encargos financeiros, porque não contrataremos mais servidores. O
projeto de criação da Secretaria de Recursos Humanos está previsto no Plano
Plurianual de 2014-2017”, explicou Dias.
Com
a aprovação do Projeto de Lei e até a nomeação de um novo secretário, Dias
acumulará a função de secretário de Gestão Pública e de Recursos Humanos. A nova
pasta é necessária para sanar os obstáculos à área de recursos humanos devido ao
excesso de trabalho, a não sistematização das informações, a não padronização de
procedimentos e políticas para os servidores, a dificuldade em atrair, motivar e
manter os agentes de recursos humanos nas unidades gestoras, a inadequação dos
ambientes e condições de trabalho e a falta de integração com as demais áreas da
administração direta e indireta.
A secretária de Trabalho, Emprego e Renda, que é especialista em
Administração de Recursos Humanos e tem MBA em Gestão de Projetos, Kátia Marcos
Gomes, explicou que a criação da nova secretaria pode colaborar efetivamente no
alinhamento dos serviços públicos, visto que terá como missão a promoção de
ações voltadas para boas práticas de recursos humanos direcionadas ao alcance
dos objetivos das políticas e serviços públicos. Além disso, ela acredita que
olhar para o servidor é reconhecer sua importância em todo o processo do serviço
público. “A iniciativa do governo de criar uma Secretaria de Recursos Humanos vem
corroborar a aposta de que serviços públicos de qualidade passam pela qualidade
do servidor público. Um quadro de mais de 9 mil pessoas necessita de atenção
voltada para políticas e práticas de RH atualizadas, espaço para inovação e
aprendizagem continuada. Na realidade atual, isso fica comprometido pelo fato de
dividir espaço na mesma secretaria com outras ações de extrema importância para
a máquina pública, que são os processos licitatórios cada vez mais exigentes, os
cuidados com os bens públicos, os arquivos e tudo mais que a atual Secretaria de
Gestão Pública tem sob sua administração”, disse Kátia.
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